Rede tem 13 novas voluntárias
O ato de juramento ocorreu na terça-feira, dia 5, na presença da presidente estadual da instituição
Um dia histórico para a Rede Feminina de Combate ao Câncer de Gaspar, com mais de três décadas de atuação no município. Nesta terça-feira (5), no salão de eventos do Hotel Raul´s, ocorreu a solenidade de juramento de 13 novas voluntárias. Entre as autoridades, a presidente da Rede Feminina de Gaspar, Maria Helena Spengler; a presidente estadual da instituição, Maria Círia Zunino e diretoras; o vice-prefeito, Marcelo Brick; o secretário de Saúde, Martin Santiago Navia, o vereador Junior Hostins; e a presidente da Câmara Municipal de Ilhota, vereadora Roseméri de Souza.
As novas voluntárias estão na Rede Feminina há um ano, período em que passaram por um estágio de adaptação às rotinas da instituição. “Foi um momento abençoado, pois nós dependemos muito das pessoas, que doam seu tempo para atender as mulheres que precisam fazer seus exames preventivos de mama e colo de útero”, afirma Maria Helena Spengler.
Ela explica que, nestes 12 meses, as novas voluntárias participaram dos eventos e trabalharam em todos os setores, conhecendo em detalhes o trabalho que precisa ser feito. “Somente depois deste período é que elas são juramentadas e passam a ser oficialmente voluntárias da Rede Feminina”, acrescenta Maria Helena.
A presidente lembra que existem voluntárias trabalhando na Rede desde a sua fundação, há 34 anos, por isso essa renovação se faz necessária. Maria Helena também chama atenção para o número de atendimentos, que cresceu muito nos últimos anos e tornou ainda mais necessário o reforço do time de voluntárias. “Nós também precisamos de pessoas que nos ajudem nos eventos que são importantes para arrecadar recursos e manter a Rede atuante”, observa a presidente. Hoje, cerca de 60 mulheres doam parte do seu tempo para a instituição gasparense.
Para Ângela Batista, uma das 13 novas voluntárias, é um recomeço. Há dez anos, ela foi voluntária da instituição, mas precisou se afastar para cuidar dos pais, que estavam doentes. “Infelizmente, meus pais partiram e agora senti a necessidade de retornar para a Rede porque acho um trabalho maravilhoso”, enfatiza. No retorno, Ângela diz que reaprendeu que todas as voluntárias estão unidas pela mesma causa. “No brechó, onde eu participo, lutamos muito para arrecadar recursos, e assim atender melhor as mulheres que nos procuram”, destaca.
A Rede Feminina de Combate ao Câncer tem como objetivo o acolhimento humanizado e a qualidade de vida dos seus pacientes, buscando a divulgação e orientação acerca da prevenção do câncer. A instituição oferece exames preventivos gratuitos, além de promover atividades de apoio ao tratamento do câncer de mama e câncer de colo de útero, buscando sempre a promoção da saúde e bem estar. As voluntárias têm especial importância nas atividades uma vez que são responsáveis pela gestão, organização, atendimento e sustentação da instituição.
Maria Círia Zunino, presidente estadual da Rede Feminina, não tem dúvida de que o trabalho das voluntárias de acolhimento às mulheres debilitadas faz toda a diferença nos mais de 80 municípios onde a instituição está presente em Santa Catarina. “A Rede Feminina, quanto tem o apoio da comunidade e dos gestores públicos, como acontece em Gaspar, vai fazer sempre toda a diferença na vida dessas mulheres”, finalizou a presidente. No mês de junho deste ano, Gaspar sediará o Encontro Regional da Rede Feminina, um importante evento que reúne as Redes Femininas das cidades do Vale do Itajaí.
Interessada em ser voluntária? Procure a Rede Feminina de Gaspar e agende uma entrevista.