Os King Kong nas telas

Os King Kong nas telas


Deu vontade de aportuguesar o título do texto de hoje: Os kingue Kongues são exibidos nas telonas do cinema e na tevê a cabo, para quem assina canais pagos.

Os norte-americanos surpreenderam os espectadores, realizando diversos filmes com o título King Kong. O primeiro, de 1933. A sinopse vem assim: "Equipe de filmagem encontra em ilha desconhecida gorila gigantesco que aprisiona a atriz principal. Primeira versão de um argumento de Edgar Wallace, foi pioneira na criação e no uso de efeitos especiais, que ainda hoje, graças à inspirada direção, são convincentes, apesar da evolução tecnológica na área. Com óbvia e insistente analogia à história de A Bela e a Fera, o filme tem momentos antológicos, como os do epílogo. Destaque para o carisma da atriz canadense Fay Wray, então com 25 anos. A legendagem omite muitas partes dos diálogos." No elenco, Bruce Cabot, que, amigo do peito de John Wayne, estrelou a maioria de seus faroestes. Em preto-e-branco. Os remakes (deveria ter escrito refilmagens) são todos coloridos.

Em 1976, muda um pouco o roteiro: Expedição de companhia petrolífera descobre ilha perdida do Pacífico onde vive gorila de dimensões gigantescas. Nessa nova versão do clássico de 1933, comentada no parágrafo anterior, ocorrem várias mudanças, como a substituição do Empire State Building pelo World Trade Center, com torres mais altas. O edifício é aquele que Bin Laden bombardeou. Foi o primeiro filme de Jessica Lange, tendo com galã Jeff Bridges.

Em 2006, a historia, também um pouco muda, mostra um empresário ganancioso (Jack Black) que captura King Kong e o leva para Nova Iorque para ser exibido num grande teatro. Pensa só nos ganhos com a bilheteria. A paixonite do gorilão agora é vivida por Naomi Watts e o mocinho pelo expressivo Adrien Godrin (de O pianista).

E já que estamos falando de cinema, vamos às coisas nossas. Made in Brazil. Virou mania agora fazer filmes sobre artistas. A maioria enfoca cantores e atores. E lá vem, pelos canais por assinatura, a biografia, na maioria retratos pífios desses "estrelos":

Hebe, a mulher maravilha - Hebe Camargo pode ter sido uma mulher maravilha de programas de televisão. Dá mais destaque aos bastidores dos programas do que propriamente aos shows e entrevistas. A atriz (Andreia Beltrão) lembra de longe a apresentadora. Uma Dercy Gonçalves, apresentada pela Hebe como a mulher mais bonita do Brasil, e também pouquíssimo parecida com ela, limita-se a levantar-se do desbundante sofá e expor seus (flácidos) seios. Suportável.

Tim Maia - A atuação do ator fica a dever ao seu vozeirão. Fraco.

Wilson Simonal - Embora negando, o Simona foi um tremendo dedo-duro, entregando seus colegas "esquerdistas" ao regime militar. Dispensável.

Chacrinha - Salvo engano, fizeram dois filmes sobre Abelardo Barbosa, que achava estar com tudo e não estar prosa. Suportável o que é vivido pelo Stepan Nercessian (ex-vereador no Rio de Janeiro) e em plena atividade na Sétima Arte tupiniquim.

Gonzagão e Gonzaguinha - Criador do antológico Asa Branca e rei do baião e seu filho cantor e compositor. Dá para tolerar.

- Elis - Devo ter esquecido uma e outra fita, mas ninguém duvida que a gauchinha enriqueceu a música brasileira. De todos acima, é o melhor.


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