Governo do Estado anunciou a exoneração de Amândio João da Silva

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FOTO SECOM

Amândio João da Silva, o segundo a ocupar a Chefia da Casa Civil do Governo Carlos Moisés, permaneceu pouco mais de um mês no cargo. Ele é mais um integrante do governo que cai em função da Operação Oxigênio, que apura responsabilidades na compra dos 200 respiradores pulmonares pagos antecipadamente à Veigamed. Nesta sexta-feira (26), em nota oficial assinada pelo governador Carlos Moisés, foi confirmada a exoneração de Amândio.

Ao mesmo tempo, a exoneração do secretário foi publicada no Diário Oficial do Estado. O motivo da saída do Chefe da Casa Civil, acordo com a nota, é para que ele possa prestar melhores esclarecimentos às autoridades constituídas em relação aos fatos ligados à sua atividade profissional desenvolvida na iniciativa privada. A nota encerra agradecendo o trabalho e o empenho durante o período em que Amândio esteve à frente da Casa Civil.

Os fatos

A permanência de Amândio no governo se tornou insustentável depois do depoimento do empresário Samuel Rodovalho à CPI dos Respiradores, instalada na Assembleia Legislativa do Estado. O empresário admitiu conhecer o ex-chefe da Casa Civil e que conversava com ele antes da negociação dos respiradores e antes dele assumir função no governo.

Uma imagem anexada ao processo, e exibida pelo relator da CPI, deputado Ivan Naatz (PL), durante o depoimento de Rodovalho revela uma conversa em grupo envolvendo Samuel, Amândio e outras duas pessoas. O diálogo teria ocorrido no final de abril e, segundo apurado, as quatro pessoas discutiam a compra dos 200 respiradores. Samuel negou e afirmou que eram outros assuntos.


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