Em seu discurso de vitória (aliás, foram dois discursos:  um em rede social e outro em um pool de emissoras de TV), o presidente eleito Jair Messias Bolsonaro, do PSL, prometeu cumprir a Constituição Federal. Iniciou agradecendo a Deus por estar vivendo este momento, os médicos do Hospital Sirio Libanês, em São Paulo, onde se recuperou da tentativa de homicídio durante a campanha eleitoral.

Bolsonaro disse também que é  preciso nos acostumar a conviver com a verdade. "O povo tem o direito de saber o que acontece em seu País. Graças a Deus, o povo entendeu essa verdade perfeitamente."

O presidente eleito não deixou de mostrar a sua vertente militar. Disse que os brasileiros passaram a integrar "um grande Exército que sabia para onde o País estava marchando e que agora sabem para onde querem que o  Brasil vá". Ele ainda voltou a criticar o "socialismo, o comunismo e o extremismo", que, segundo ele, o Brasil vinha flertando há muito tempo.

Bolsonaro disse que ainda pretende implementar uma nova forma de governar o Brasil, acabando com privilégios. Afirmou que irá se cercar de uma "boa assessoria" e sem "indicações políticas". Ao final, ele disse que "missão não se escolhe, nem se discute, se cumpre".  Ele comemorou o fato de ter sido eleito sem um grande partido e com poucos recursos do fundo partidário e criticou parte da grande mídia, que teria o colocado em "uma situação quase vexatória".  Para finalizar, Bolsonaro agradeceu à esposa, Michelle Bolsonaro, dizendo que sem ela não teria encontrado forças para chegar onde chegou. "E certamente, ela vai continuar me dando forças para continuar".