Em meio a polêmicas, como a deportação de imigrantes ilegais e anexar a Groelândia, novo presidente assume respaldado pela aceitação popular

Em meio a expectativas gerais no mundo, o presidente eleito Donald Trump assume hoje (20) a presidência dos Estados Unidos pela segunda vez. Ele será o 47º presidente norte-americano da história. Trump substitui a Joe Biden, que o venceu no pleito de quatro anos atrás contra o presidente que hoje assume. Eventos que antecedem a posse estão acontecendo neste momento, porém, o momento mais aguardado deve acontecer por volta das 14h, quando então Trump assume oficialmente a presidência da maior e mais rica Nação do mundo. Em função do frio e da neve, que toma conta de Washington D.C., a cerimônia precisou ser transferida para um local fechado. O juramento será realizado dentro da Rotunda do Capitólio. Isso somente ocorreu em 1985, quando Ronald Reagan foi empossado para seu segundo mandato dentro do edifício. Na ocasião, as condições de frio extremo também motivaram a mudança.

O discurso de posse de Trump pode oferecer uma prévia do tom que ele planeja adotar nos primeiros dias de seu segundo mandato. Depois da posse, ele irá se dirigir ao Salão Oval, onde começará a assinar ordens executivas sobre temas polêmicos que pautaram a campanha eleitoral, como a promessa de promover a maior deportação de imigrantes ilegais da história dos Estados Unidos. Já as falas sobre assumir o controle da Groenlândia e do Canal do Panamá e transformar o Canadá em um estado americano foram minimizadas nos últimos dias.

O novo governo também estaria reconsiderando os planos de realizar deportações em massa em Chicago na próxima semana, após o vazamento de detalhes da operação, disse Tom Homan, o "czar da fronteira" de Trump, em entrevista ao Washington Post no sábado (18).

Autoridades e defensores dos direitos humanos aguardam por uma ação simultânea em várias cidades norte-americanas tão logo Trump assuma o poder nesta segunda-feira. Chicago seria a primeira cidade onde o governo irá tentar localizar imigrantes ilegais no País. O horário deve coincidir com o momento em que muitas pessoas se dirigem ao trabalho. Outras cidades como Nova York e Miami também estariam na mira do governo norte-americano. Centenas de agentes alfandegários já estariam de prontião, apenas aguardando a ordem do nofo presidente para uma operação de sete dias em Chicago, informou o jornal norte-americano.