Presidente do TRE/SC defende presença maior das mulheres na política
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A presidente do TRE/SC e o vice-presidente e corregedor Carlos Alberto Civinski (Fotos: DIVULGAÇÃO TRE/SC)
Segundo Maria do Rocio, nas eleições de 2020 apenas 10,5% das prefeituras e 18,6% das cadeiras nos legislativos foram ocupadas por mulheres
Com o primeiro turno das Eleições Municipais de 2024 se aproximando, a presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC), desembargadora Maria do Rocio Luz Santa Ritta, realizou uma coletiva de imprensa para abordar os preparativos para a votação, marcada para o dia 6 de outubro. A reunião aconteceu na sede do Tribunal, em Florianópolis.
Durante a coletiva, a desembargadora enfatizou seu compromisso de incentivar a participação feminina na política. “Esta eleição é uma oportunidade ímpar de espelhar no mundo da política a evolução da mulher na sociedade”, afirmou, destacando o baixo número de mulheres eleitas nas últimas eleições municipais em Santa Catarina. Em 2020, apenas 10,5% das prefeituras e 18,6% das cadeiras nas câmaras municipais foram ocupadas por mulheres.
Outro ponto abordado foi o combate à desinformação, especialmente com o avanço de tecnologias como a Inteligência Artificial. A presidente garantiu que a Justiça Eleitoral está bem estruturada para enfrentar esse desafio, com medidas rigorosas para coibir a propagação de notícias falsas que afetem a integridade do sistema de votação ou a própria Justiça Eleitoral.
O vice-presidente e corregedor do Tribunal, desembargador Carlos Alberto Civinski, ressaltou as atividades de capacitação dos juízes eleitorais de primeira instância e o foco da Corregedoria em garantir o cumprimento dos prazos e a rápida solução das demandas apresentadas à Justiça Eleitoral catarinense. “A expectativa é termos uma disputa na área judicial bastante acirrada, como é de costume em eleições municipais”, observou o magistrado.
O diretor-geral do TRE-SC, Gonsalo Agostini Ribeiro, apresentou dados sobre a evolução do eleitorado catarinense e reafirmou o compromisso da Justiça Eleitoral com sua missão de receber os votos e devolver o resultado à sociedade. A secretária da corregedoria, Renata Beatriz de Fávere, esclareceu questões relacionadas ao serviço aos eleitores, como a ausência de voto em trânsito nas eleições municipais e a possibilidade de transferência temporária de local de votação dentro do mesmo município.
O uso do aplicativo e-Título foi destacado como uma ferramenta essencial para a consulta do eleitor, ajudando a desafogar os canais de contato da Justiça Eleitoral. O secretário judiciário Maximiniano Sobral informou que os primeiros processos judiciais relacionados às Eleições 2024 já estão em pauta e serão julgados em sessão plenária nesta terça-feira (30). Ele também demonstrou o funcionamento da plataforma DivulgaCandContas, que agrega informações sobre registros de candidaturas e contas eleitorais.
Por fim, o secretário de tecnologia da informação, Samuel Ribeiro, abordou a segurança do sistema de votação eletrônico utilizado no Brasil, ressaltando sua robustez, transparência e auditabilidade. “É um processo complexo, mas podemos reafirmar que é seguro, robusto, transparente e auditável”, concluiu o secretário.
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