As perdas da COVID-19

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Embora o esforço das equipes de saúde, que trabalham no seu limite há vários meses, as mortes por COVID-19 se sucedem diariamente, agora sem escolher faixa etária. Dos mais jovens aos mais idosos, a doença tem levado do nosso convívio pessoas que ainda tinham muito por fazer, por contribuir para a nossa sociedade e que reconhecidamente vão deixar uma enorme lacuna. É verdade que toda a pessoa faz falta, porém, em função da profissão que exercem e da participação na vida da comunidade, o impacto da morte de algumas delas é maior para a cidade.

O ano de 2020 é o de mais óbitos na história de Gaspar. Aliás, 12 das 50 cidades brasileiras com mais de 500 mil habitantes já registram mais mortes do que nascimentos nos últimos meses. Felizmente, não é o caso de Gaspar, mas as mortes são sempre doídas. Em alguns casos, elas ocorrem muito rápido, em questão de dias e as vezes de horas.

A professora Viviana Maria Schmitt, com relevantes serviços prestados à cidade de Gaspar, na área da Educação, foi mais uma morte prematura. Fomos todos pegos de surpresa com a notícia na tarde de terça-feira (20). Viviana foi uma gande cidadã gasparense e vai deixar saudades, como outros que partiram também deixaram.

As perdas de tantas vidas também mostra o quanto somos frágeis e o quanto ainda precisamos nos proteger do vírus. A doença vai continuar matando, mas precisamos sair urgentemente deste estado de pandemia. Não podemos nos acostumar a lamentar tantas perdas de pessoas muito próximas e que amamos. Cuidem-se!