Não é a primeira vez que Rússia e Estados Unidos lançam mão de uma operação militar para marcar território no cenário geopolítico. Outrora foram conflitos no Vietnã, Camboja, Afeganistão e Iraque, apenas para ficarmos nas mais conhecidas guerras contemporâneas. E tudo acontecia em função da Guerra Fria, uma disputa por soberania tecnológica e militar entre as duas nações. O que parecia enterrado desde a divisão da União Soviética, no final dos anos 1980, renasceu com a invasão russa ao país vizinho, a Ucrânia. Vladimir Putin, o líder soviético, não está para brincadeira. Já vinha dando sinais de que a presença da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), criada logo após a Segunda Guerra Mundial e liderada pelos EUA, vinha se ramificando de maneira perigosa e ameaçando o Leste Europeu. A Ucrânia, um país governado por um extremista de direita, passou a ser uma ameaça já que o presidente ucraniano não comunga dos mesmos pensamentos de Putin. Basicamente, o presidente russo invaidiu a Ucrânia para colocar lá um presidente do seu agrado e, ao mesmo tempo, frear o avanço da OTAN no Leste Europeu. Porém, o mundo globalizado, com economias entrelaçadas pode significar uma tragédia mundial, com efeitos devastadores em países como Brasil, cuja economia está atrelada à moeda norte-americana. A Rússia é um dos maiores produtores de petróleo do mundo, e o efeito imediato da guerra foi o aumento do preço do barril do Petróleo, e que vai impactar em toda a cadeia produtiva internacional. A continuidade da invasão russa pode acelerar o processo de empobrecimento mundial, iniciado com a pandemia.