No Brasil se convencionou que tudo o que está da porta de casa para fora não nos pertence. Ou seja, cabe ao poder público cuidar das ruas, estradas, praças, pontes, rios e etc. É algo cultural, enraizado num povo que ainda não aprendeu a viver em sociedade na plenitude. Assim, o vandalismo ou o desprezo pelo objeto público se torna algo corriqueiro. Vandalizar não é apenas destruir o vestiário da quadra de uma escola, como aconteceu na Luiz Franzoi, no Bateias. Depredar pode ser simplesmente o ato de riscar uma parede ou jogar um pedaço de papel no chão. Todas as nossas ações são resultantes da educação que nos é dada de berço. Por isso, do ponto de vista do comportamento social não nos causa estranheza tamanha violência contra o patrimônio público já que a sociedade enfrenta um grava processo de deterioração de valores. Porém, a revolta é maior. Os prejuízos que estes atos de vandalismo provocam refletem em todos nós. Afinal, equipamentos danificados deixam de ser usados pela coletividade, além de custarem dinheiro, na verdade o nosso dinheiro. Recursos que poderiam estar sendo empregados em outras melhorias. E quando estes equipamentos deixam de funcionar por muito tempo, as reclamações vem de todos os lados. Punir é o primeiro passo, quando se consegue chegar até os autores, porém, num trabalho mais preventivo é preciso mostrar à sociedade que o equipamento público é nosso e precisa ser preservado.
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