Não se espera que o poder público assuma a missão de levar ao Brasil e ao mundo a nossa referência como “Capital Nacional da Moda Infantil”. Politicamente, os dividendos já foram colhidos pelo atual governo. Cabe, agora, ao setor privado tomar as rédeas e criar o ambiente para atrair novos negócios no entorno da produção têxtil infantil. Existem diversos produtos que podem ser agregados ao infantil. Além disso, os grandes beneficiados do título não serão os empresários que produzem moda infantil, estes já tem um mercado cativo fora daqui. Os grandes beneficiados atuam em outros segmentos como o do turismo, da gastronomia, do transporte e serviços em geral. Esse é o grande pulo do gato da conquista do título, que parece não sair do papel. A prefeitura deve, sim, assumir o papel de fomentador, promover eventos para se discutir propostas e criar as facilidades para atrair novos negócios a partir da referência de Capital Nacional da Moda Infantil. A fórmula de como fazer isso está pronta, basta olhar à nossa volta: Ilhota, com a moda praia, íntima e fitness; Blumenau com o chope e Pomerode com a cultura germânica.