Você sabe a origem desta data??
O dia 26 de setembro foi escolhido como o Dia Nacional do Deficiente Auditivo em homenagem à primeira escola para surdos no Brasil, fundada no dia 26 de setembro de 1857, no Rio de Janeiro, conhecida como Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines). (Lei n° 11.796, de 29 de outubro de 2008) Por conta de tudo isso, setembro é considerado o mês do deficiente auditivo, mais conhecido como o mês dos surdos e é conhecido pela comunidade como setembro Azul. O azul foi escolhido como símbolo, pois tem raiz em um passado triste, mas serve como força propulsora para mudanças!
Falando nesse assunto, surgem algumas dúvidas em relação à COMUNICAÇÃO, ou seja, como se comunicar com essas pessoas? Pois bem, para começar, devemos salientar a importância de saber a existência dos tipos de deficiente auditivo. Como, existem os deficientes auditivos, que possuem algum tipo de perda auditiva de leve a severa, geralmente utilizam AASI (aparelho amplificador sonora individual).
Existem também os surdos usuários da Língua de Sinais, tendo perda auditiva geralmente profunda. Embora tenham voz no sentido físico, não costuma usá-la ou porque não aprendeu o necessário ou porque não gostam. Existe uma língua própria, chamada Língua Brasileira de Sinais (Libras). As pessoas nasceram surdas ou perderam a audição antes da aquisição da fala. E também tem pessoas que perderam a audição com mais idade, porém se identificam mais com a Libras do que com a linguagem oral. Sabe-se que a Libras é reconhecida por lei como forma de comunicação e expressão das comunidades surdas do Brasil. Porém nem todo surdo utiliza a Libras. Há pessoas que são surdos oralizados. Eles se comunicam através da fala oral, leem os lábios e podem ou não usar próteses auditivas.
São pessoas que perderam audição após a aquisição plena da fala (chamada surdez pós-lingual) ou surdos de nascimento que aprenderam a falar através do uso de próteses auditiva e trabalho com fonoaudiólogos.
Quando esses também falam a língua de sinais, são chamados de surdos bilíngues. Sendo assim, é de extrema importância que todos se dediquem ao conhecimento da deficiência auditiva
Mariana Barbieri , Fonoaudióloga
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