Segunda-feira com 'cara' de feriado

Movimento fraco nas ruas centrais da cidade de Gaspar

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Álcool gel reapareceu nas farmácias do centro da cidade de Gaspar / ALEXANDRE MELO / JORNAL METAS

Uma segunda-feira com cara de feriado. Assim foi o movimento no centro da cidade de Gaspar na manhã de hoje, quando se completam 12 dias da quarentena decretada pelo governo do estado para conter o avanço do coronavírus. Poucos veículos e o trânsito, sempre muito congestionado, fluía normalmente em todas as principais vias. Na Rua Itajaí, a obra de revitalização está, aos poucos, retomando o seu ritmo.

Padarias, farmácias, postos de combustíveis e agora agências bancárias e casas lotéricas eram os únicos estabelecimentos de portas abertas. Os restaurantes vem seguindo à risca as orientações e apenas atendem delivery (entrega a domicílio). Nas esquinas, o bate-papo,mesmo que mantendo a distância de um metro de uma pessoa para outra, era só um: pandemia de coronavírus que, na verdade, ainda não chegou a Gaspar. O município registra apenas dois casos de pessoas que viajaram para outros locais e retornaram doentes, ou seja, não houve ainda a temível transmissão comunitária, que é a forma de contágio que mais preocupa as autoridades de saúde. Há, ainda, seis casos descartados e 108 pessoas monitoradas em domicílio.

Gaspar observa a pandemia a distância e vê o quadro se agravar no estado, no país e no mundo. É tudo ainda muito incerto e bem longe da realidade que vivem outras regiões do planeta e a própria São Paulo, cidade que hoje é o epicentro da pandemia no Brasil. As notícias chegam a toda hora pelos canais de TV, pelas rádios, jornais e internet. A prevenção ainda é o melhor remédio contra a Covid-19, o "fique em casa" é repetido exaustivamente nos programas jornalísticos e reafirmados pelas autoridades de saúde.

Nas ruas de Gaspar, muitas pessoas usando máscaras. Outras carregando álcool gel na bolsa ou mesmo no bolso. Aliás, o produto que se tornou "raridade" em toda a cidade reapareceu neste fim de semana. Duas farmácias da Rua Coronel Aristiliano Ramos tinham o produto para a venda em embalagem de 50g ao preço de R$ 6,90 na manhã desta segunda-feira. Em uma delas restavam poucos frascos. Já as máscaras cirúrgicas ainda seguem em falta no mercado de toda a região e não há previsão quando vão reaparecer. A prioridade da indústria, por hora, é produzir as máscaras para os funcionários da área da saúde e pessoas que estejam infectadas. Aliás, o uso da máscara não é recomendado para quem não está com sintomas da Covid-19.

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Comércio fechado e pouco movimento de pessoas / Alexandre Melo/Jornal Metas