O Topo é de quem não se contenta com a média
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*Mentor e estrategista de negócios, com atuação nas áreas comercial e de gestão. (Fotos: Roberto Vilela)
*Por Roberto Vilela
Desde o início das nossas vidas, nas nossas primeiras experiências com busca de resultados, somos incentivados e condicionados a buscarmos a média. Na escola, a meta é alcançar a nota que sirva para passar de ano; no trabalho, cumprir as expectativas; na vida pessoal, viver dentro do que é socialmente aceitável. No entanto, essa busca constante pela média muitas vezes está perigosamente próxima da mediocridade.
A maioria das pessoas parece buscar a segurança da média. Essa zona de conforto, onde todos estão mais ou menos iguais, é tentadora porque é conhecida e, aparentemente, segura. Porém, o problema é que representa exatamente isso: um lugar onde a maioria se encontra. Quando todos estão na média, ninguém se destaca. A mediocridade, por definição, é a ausência de qualidade ou excelência, e viver na média é aceitar ser comum.
Raramente somos incentivados a ir além, a desafiar os limites, a buscar a excelência. Poucas são as pessoas ao longo das nossas vidas que nos inspiram a ultrapassar a média e perseguir a verdadeira compreensão e maestria de um assunto.
A sociedade também não é muito acolhedora com aqueles que ultrapassam os limites. Exceder a média é, muitas vezes, visto como uma atitude arrogante e presunçosa. A pressão para se conformar é enorme, e os que ousam desafiar essa norma enfrentam críticas e resistência. Contudo, é precisamente essa resistência que distingue os medianos dos excepcionais.
Claro, buscar a excelência vem com suas frustrações. Quando nos esforçamos para superar a média, nos deparamos com desafios e, inevitavelmente, com falhas. No entanto, essas falhas são parte essencial do processo de crescimento. Cada frustração é uma oportunidade de aprendizado, uma chance de ajustar nossa abordagem e tentar novamente com mais sabedoria.
A verdadeira questão é: você está disposto a aceitar resultados medíocres para evitar a frustração? Ou prefere se desafiar, arriscar-se a fracassar, mas com a chance de alcançar seu verdadeiro potencial? Optar pela mediocridade é garantir uma vida sem grandes conquistas, sem o brilho da excelência. Por outro lado, buscar a excelência, mesmo com o risco de frustrações, abre portas para realizações extraordinárias.
A decisão de se contentar com a média ou buscar a excelência é profundamente pessoal. Requer uma introspecção sincera e a coragem de enfrentar a possibilidade de falhar. Contudo, é essa busca incessante por superar a média que define os verdadeiramente excepcionais. Eles são aqueles que, apesar das adversidades, persistem e, eventualmente, alcançam lugares onde poucos chegam.
Portanto, não se contente com a média. Aspire a algo mais. Esforce-se para ser mais do que o esperado. Afinal, é nessa jornada de superação que encontramos o verdadeiro significado do sucesso e da realização pessoal e profissional.
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