SC segue entre os três estados mais geradores de emprego no Brasil
Porém, se comparado apenas o mês de março, o estado fica atrás de Rio Grande do Sul e Paraná
Santa Catarina segue ocupando as primeiras colocações no ranking nacional de geração de empregos com carteira assinada. No primeiro trimestre de 2021, o estado contabilizou 48.471 mil novas vagas, ocupando a terceira posição no país, atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais. Dessa maneira, o estado segue à frente de seus vizinhos do Sul - Paraná e Rio Grande do Sul. Em março, foram 11.885 oportunidades criadas, o segundo maior número dentro da série histórica, porém, se compararmos com os dois estados da Região Sul, Santa Catarina acaba ficando atrás. Em março, Paraná e Rio Grande do Sul geraram, respectivamente, 13.387 e 12.169 vagas de emprego. Os dados foram divulgados na quinta-feira, dia 27, pelo Governo Federal, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Para o governador Jorginho Mello, o resultado do Caged demonstra a força da economia catarinense. “Santa Catarina é referência nacional quando o assunto é emprego e esses dados são consequência da nossa força produtiva, com uma classe empreendedora confiante e segura para investir aqui”, destaca.
Na divisão por setores econômicos, o destaque em março ficou para os serviços. Foram mais de 5,7 mil novos empregos. A construção civil veio logo em seguida, com o maior crescimento em termo relativos, 1,92%. A indústria e produtos têxteis também tiveram saldo positivo.
Em março, dois municípios ultrapassaram a marca de mil postos de emprego criados. No mês, o ranking foi encabeçado por Itajaí, com 1.293 postos, seguido de Jaguaruna, com 1.075. Em relação ao acumulado do ano se destacam Joinville (4.443), Itajaí (3.724) e Chapecó (2.229).
Brasil
No primeiro trimestre de 2023, o Brasil criou 195.171 novas vagas de trabalho, sendo 111.105 ocupadas por homens e 84.066 por mulheres. Outras 576 pessoas com deficiência física conseguiram colocação no mercado de trabalho formal. Outro dado interessante divulgado pelo Caged é o de que as vagas foram ocupadas, na sua maioria, por pessoas entre 18 e 24 anos: 124.095 trabalhadores. A faixa salarial continua baixa, com 148.222 pessoas ingressando ou retornando para o mercado de trabalho com carteira assinada recebendo entre 1 e 1,5 salário mínimo. Já as pessoas recebendo de 1,5 a 2 salários foram apenas 14.935. Do total de novos empregos no trimestre, 160.310 foram ocupados por pessoas com o ensino médio completo e 14.290 com o superior completo. Já os candidatos sem o ensino médio completo conseguiram preencher apenas 17.393 vagas ofertadas.