Revista celebra os 200 anos da imigração no Brasil com resgate histórico que serve de base para futuros estudos, análises e reinterpretações.

A Revista Blumenau em Cadernos continua com a abordagem referente aos 200 anos da imigração alemã no Brasil. Na publicação, os leitores encontrarão elementos para futuros estudos, análises e reinterpretações. Na edição de março e abril, um texto assinado pela diretora da revista, Sueli Petry, faz uma breve apresentação da revista. O vasto material traz as raízes dos colonizadores em solo catarinense e documentos originais do doutor Paul Aldinger explicando porque o brasileiro chama o germânico de “alemão”.

O ex-secretário municipal de Cultura e Relações Institucionais (SMC), Sylvio Zimmermann Neto, abre a seção de artigos falando sobre as raízes alemãs em solo catarinense. Conta uma história de 195 anos de resiliência e progresso das famílias que chegaram à região onde se formou a cidade de Blumenau. “Foi o início de uma era que alterou definitivamente a paisagem cultura, econômica e demográfica do Vale”, escreve.

Nessa viagem histórica, são apresentadas famílias de descendentes de imigrantes, como é o caso de Johann Joachim Heinrich Clasen e da biografia de Hermann Ainchinger. Nos relatos de viajantes, um pastor conta em seu diário sua atuação na selva. No clima dos 200 anos da imigração, a tradicional coluna “Memória Digital” também marca presença com relatos dos feitos na colônia.

A coleção que chega aos blumenauenses com crônicas do cotidiano e a dramática epopeia da colonização no Vale do Itajaí pavimentada por Dr. Blumenau. A revista seleciona ainda pesquisas, memórias, atas do conselho municipal e autores catarinenses, entre outras curiosidades. A próxima edição, referente aos meses de maio e junho, está em fase de finalização e também vai destacar aspectos da imigração.