Segmento da moda íntima e moda praia mostra recuperação quatro meses após ser afetado pelas chuvas de novembro
No mês de dezembro do ano passado o segmento da moda praia e moda íntima de Ilhota reclamava da mídia negativa que alguns órgãos de imprensa fizeram após a tragédia que atingiu principalmente a região dos Baús. Também se queixavam dos prejuízos causados pelos alagamentos, diminuição de clientes no varejo e cancelamento de pedidos no atacado. Quatro meses se passaram e a realidade é outra na capital catarinense da moda íntima e moda praia, segundo informou o empresário José Márcio Junior, do Instinto Feminino de Moda Íntima. A mídia negativa fez acontecer o que eles previam, colocando Ilhota no cenário nacional e após mostrar a recuperação, contribuiu para o aquecimento das vendas. gNo início foi difícil, pois além da diminuição das vendas tivemos que arcar com os prejuízos causados pelos alagamentos. Agora o mercado está em alta. Garanto que a maioria dos empresários está com as vendas bem aquecidas. A crise financeira mundial não nos afetou e como estamos operando com 100%de nossa produção, tivemos que manter os postos de empregoh comentou Junior. Quem também vê uma volta à normalidade é o gerente da Dal Costa, Marcos Pereira Neto. gSentimos muito a primeira semana, mas depois tudo começou a voltar ao normal e o movimento no fim do ano foi maior do que esperávamos. Agora que é um período de menor movimento, nossas vendas estão dentro do esperado. Essa é uma prova de que o mercado não está ruimh, explicou Marcos. O segmento das modas íntima e praia é um dos principais do município e gera muitos empregos diretos e indiretos. Por isso sua sanidade é importante para o desenvolvimento da cidade.
Lamento
Os empresários do município só lamentam que o respaldo por parte das instituições financeiras, responsáveis pelo fomentam do crescimento econômico, não foi o esperado.
Todas as linhas de crédito que foram prometidas pelas diversas autoridades que passaram por Ilhota, ainda não foram liberadas e muitas foram negadas por causa do alto índice de endividamento.
gNão estamos sem pagar o que devemos, mas diante dos prejuízos que acumulamos em 2008 fomos obrigados a pegar dinheiro de onde podíamos gerando um índice de endividamento alto. Isso dificulta na hora de conseguirmos novos financiamentosh, lamentou José Márcio da Instinto Feminino.
Para ele, essas instituições precisam ver que estamos gerando empregos e precisamos de capital de giro para crescer. Não podemos deixar escapar esse momento em que o mercado nós é favorávelh, concluiu.
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