Caso Bosi mais próximo do desfecho

  Há tempos não se fala do caso do assassinato do advogado de Ilhota, Jaime Antônio Bosi, que foi morto na noite do dia 28 dezembro em sua residência e encontrado no dia seguinte às margens da Br 470. Porém, o caso não está encerrado e oito meses após a condenação a 15 anos de prisão do primeiro acusado, Felipe Schuldes, falta o julgamento de Rosicler de Fátima Bosi, esposa da vítima.

A demora para levar Rosicler ao júri popular, assim como aconteceu com Felipe, deve-se à contestação feita pela defesa ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina, em relação à decisão do juiz da 3ª Vara Criminal da Comarca de Gaspar, Sérgio Agenor de Aragão.

Porém o recurso impetrado já foi julgado pelos desembargadores, que confirmaram a decisão de Aragão e no próximo mês o processo já deve retornar para o Fórum de Gaspar para ser marcada a data do julgamento.

gOs advogados de Rosicler recorreram da minha decisão de levá-la a júri popular, mas o Tribunal já confirmou minha sentença e agora só estou esperando o processo retornar à nossa Comarca para marcar a data do júri. Ele deve estar em minhas mãos em abril e nos próximos meses devemos ter o julgamentoh, declarou o juiz da 3ª Vara.

 

Os acusados

 A acusada, Rosicler de Fátima Bosi, aguarda o processo em regime fechado no Presídio Regional de Blumenau. Felipe Schuldes também está preso e entrou com recurso contestando sua condenação junto ao Tribunal de Justiça do Estado. O seu processo está para ser analisado pelos desembargadores, que devem manter a sentença condenatória decretada em 23 julho de 2008.

 

 O crime

 

 Jaime Antônio Bosi foi morto em sua residência, após ser dopado com medicamentos e ter sofrido traumatismo craniano, que segundo o exame cadavérico foi causado por pancadas. A Polícia Civil de Gaspar que cuidou do caso chegou aos suspeitos após interceptar ligações telefônicas dos acusados e prendeu a esposa da vítima e seu amante.