Vereadores e comunidade cobram reconstrução e recuperação de pontos de ônibus na Rua 21 de Julho
Os usuários do transporte coletivo intermunicipal no município de Ilhota estão reclamando há tempos a não reconstrução de um ponto de ônibus, no sentido Itajaí e a má conservação de outro, sentido Gaspar, na Rua 21 de Julho, esquina com a Rua Isidoro Meis, no centro da cidade.
Segundo os usuários, há mais de um ano a construção que ameaçava desabar sobre as pessoas foi retirada e desde então a espera pelos ônibus é feita ao relento.
O problema chegou à Câmara de Vereadores e os legisladores pediram providências por meio de indicações. Como nada foi feito, o presidente da Casa de Leis, José Antônio Lessa e mais seis vereadores decidiram fazer um abaixo-assinado e coletar assinaturas de moradores da cidade, como contou Lessa.
“Acho um absurdo os vereadores não serem atendidos e ter que fazer um abaixo- assinado para sensibilizar o Executivo. Mas nós fizemos indicações e não fomos correspondidos”, declarou o presidente.
Já foram recolhidas mais de 80 assinaturas e até terça-feira (20), quando a relação será entregue, novos nomes assinarão a lista, conforme espera o vereador.
“Há muita gente cobrando a reconstrução do ponto de ônibus e vimos que essa seria a única saída para resolver o problema”, declarou o presidente da Câmara.
A reportagem do JM tentou contato com o secretário de Obras, Valdir Agostinho da Silva, mas o mesmo não foi encontrado para falar sobre o assunto.
Investimento
O pedido de um novo ponto de ônibus, que o presidente da Câmara pretende fazer, será em estilo Belga. Para contribuir no resgate da cultura dos primeiros imigrantes e criação de uma identidade para o município.
“Estou indo para Itajaí. Se tivesse chovendo teria que ficar na chuva. Faz muita falta uma cobertura aqui no ponto de ônibus”. Zélia Vieira Zonta, moradora do bairro Missões.
“Fico esperando o ônibus para ir à faculdade e faz bastante falta um local apropriado”. Marina Miglioli, moradora do bairro Centro
“Tenho medo de ficar debaixo e cair alguma telha. Por isso todos esperam fora do ponto”. João Maria de Paula, morador do bairro Vila Nova
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