A 'madrinha' do samba, como era conhecida, faleceu nesta terça-feira (30) de falência múltipla dos órgãos

Cantora sofria de problemas cardíacos / FOTO DIVULGAÇÃO

Morreu no fim da tarde desta terça-feira, 30 de abril, a cantora intérprete do samba Beth Carvalho, 72 anos. A "madrinha", como era conhecida, estava internada no hospital Pró-Cardíaco, em Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro desde janeiro deste ano quando passou a enfrentar problemas cardíacos. A causa da morte foi falência generalizada dos órgãos. O velório inicia nesta quarta-feira, dia 1º, no Casarão do Botafogo, clube que era uma das paixão da cantora, a partir das 10 horas. Ás 16 horas acontece missa de corpo presente e em seguida o corpo da cantora será levado para o crematório do Caju..

A cantora, que completaria 73 anos no próximo domingo, dia 5, nasceu em uma família de classe média do Rio de Janeiro, mas desde pequena teve contato com o samba. Nesta época já era fã de Elizeth Cardoso, Silvio Caldas e Araci de Almeida. Ainda muito jovem descobriu outra paixão a Estação Primeira de Mangueira. Aprendeu a tocar violão e se tornou professora de música, sempre tendo o samba como sua principal vertente. Beth foi fundo no samba e cantou vários samba-enredos da sua escola favorita. Acabou recebendo o apelido de "madrinha". E Beth Carvalho foi madrinha de grandes nomes do samba na atualidade, como Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz e Jorge Aragão. Era autora de sucessos como "Coisinha do Pai" e "Vou festejar". Seu último trabalho foi disco "Ao Vivo no Parque Madureira", de 2014. No carnaval carioca de 2017, foi enredo da escola Alegria da Zona Sul, do Grupo de Acesso. Além dos problemas cardíacos, Beth também sofria de problemas na coluna, o que a fez cancelar shows nos últimos anos e até cantar deitada em um divã.