Polícia Civil prende suspeitos de triplo homicídio em Ilhota

Cerca de 70 policiais civis participaram da operação na manhã desta quinta-feira (14) que também recolheu provas da materialidade dos crimes

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Pai e dois filhos foram executados no bairro Boa Vista, em Ilhota

A Polícia Civil de santa Catarina, sob a coordenação da Delegacia da Comarca de Gaspar, mobilizou, na manhã desta quinta-feira (14), um efetivo de 70 policiais para o cumprimento de 15 Mandados de Busca e Apreensão e cinco de Prisão. A operação policial teve como alvo recolher provas e chegar aos suspeitos pelo triplo homicídio ocorrido em Ilhota, no final do mês de outubro deste ano. De acordo com informações, vários objetos e materiais foram apreendidos, pois interessam diretamente na investigação. As cinco prisões foram executadas com suficientes indícios de autoria dos assassinatos.

Relembre o caso
Pedro Ferreira de Barba, de 55 anos, Deyvid Vinícius Souza de Barba, de 22 anos, e Douglas Samuel Souza de Barba, de 25 anos, foram executados a tiros, na tarde do dia 25 de outubro, em uma residência da Rua Nossa Senhora de Fátima, bairro Boa Vista, em Ilhota. As vítimas eram pai e filhos. Os dois primeiros, Pedro e Deyvid, morreram ainda no local do crime. Já Douglas morreu no dia seguinte, no Hospital Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí, para onde foi levado em estado grave, com oito perfurações de bala.
O corpo do pai estava próximo à varanda da residência. Já a segunda vítima foi encontrada sentada no sofá, com ferimentos na cabeça e sem sinais vitais.
A terceira vítima, Douglas Samuel, estava em um dos cômodos da residência. De acordo com os bombeiros voluntários de Ilhota, ele estava agitado, desorientado e com diversas perfurações por arma de fogo pelo corpo, que atingiram tórax, abdômen, pernas e braços. O homem chegou a ter uma parada cardiorrespiratória, que foi revertida pelas equipes médicas. Em seguida, ele foi conduzido ao Hospital Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí, e morreu no dia seguinte.
Um inquérito policial foi aberto para apurar as circunstâncias dos assassinatos e testemunhas foram ouvidas, entre elas a dona da casa. Para a Polícia Militar, no dia dos crimes, ela contou que estava negociando um terreno com o pai e os dois filhos. Em determinado momento, três homens invadiram a casa já atirando. Ela relatou que os assassinos estavam de capacete, eram magros, com aproximadamente 1,75m de altura e, após cometerem os homicídios, a ameaçaram, ordenando que ela ficasse trancada no quarto. Eles fugiram em duas motos levando o celular da testemunha e as imagens das câmeras de monitoramento da casa. Um quarto homem ficou do lado de fora dando cobertura à ação e fuga dos assassinos.