Presidente da entidade disse que, em nenhum momento, negou ajuda ao animal que estava bastante debilitado

O presidente da Agapa (Associação Gasparense de Proteção aos Animais), Rafael de Araújo Freitas, esclareceu à reportagem do Jornal Metas que em nenhum momento a entidade negou ajuda à cadela que foi resgatada pela Polícia Militar na tarde desta segunda-feira, dia 28, do pátio de uma empresa e que, inclusive, indicou uma clínica conveniada para onde o animal poderia ser encaminhado para atendimento de urgência. Os policias militares foram chamados para atender a uma denúncia de maus-tratos de animal. Eles encontraram a cadela amarrada, sem água e comida. Cerca de uma hora depois, ela acabou morrendo. O funcionário da empresa, responsável por cuidar do animal, acabou preso pelo crime der maus-tratos. No relatório da PM enviado à imprensa, foi informado que "foi tentado contato com o órgão da cidade que cuida dos casos de maus tratos, AGAPA, e disseram que nada podiam fazer, senão indicar veterinários na cidade".

Segundo Rafael, o trabalho da associação, que é formada por voluntários, foi cumprido. Ele contou que tão logo a PM entrou em contato com a Agapa, relatando que o animal estava bastante debilitado, ele indicou a clínica Unicão, a qual a entidade tem convênio. "Expliquei que alguém deveria ficar responsável pelo animal após o atendimento", acrescenta o presidente. Ele foi informado que a pessoa que ficaria responsável era o próprio vizinho que havia denunciado os maus-tratos. "A PM levou então o animal até a clínica Unicão, porém, em função do feriado de Carnaval, o estabelecimento estava fechado". O policial enviou novamente mensagem para o presidente da Agapa questionando se havia outra clínica para levar a cadela. "Quando eu vi a mensagem, cerca de 20 minutos depois, já havia outra mensagem informando que o animal, infelizmente, não havia resistido", Rafael esclareceu que Agapa iria liberar o atendimento no Hospital Veterinário de Brusque, onde também tem convênio e que estaria aberto no feriado. "Sinceramente, eu achei que a clínica Unicão estava aberta, inclusive quando o policial me pediu um local para atendimento ao animal eu já coloquei a foto no grupo de Whatsapp em que a Unicão também participa, mas evidente que não veio resposta porque a clínica estava fechada. Portanto, o presidente da Agapa esclareceu que a PM solicitou a ajuda e que foi autorizado o atendimento ao animal em uma clínica conveniada, porém, em função da gravidade do estado de saúde, o animal não resistiu e morreu.