Recursos
Da redação
Entrega simbólica: o senador Jorginho Mello com lideranças locais e a equipe do Hospital de Gaspar
Quem andou aqui por Gaspar no final de semana foi o pré-candidato ao governo do estado, senador Jorginho Mello (PL). Ele veio trazer a boa notícia da liberação de recursos, por meio de emenda parlamentar, da ordem de R$ 500 mil para o Hospital de Gaspar. Só pra reforçar, trata-se de uma emenda parlamentar, portanto, o dinheiro ainda não caiu na conta da instituição gasparense, mas, deve estar chegando e vem em boa hora.
Racha
As coisas vão de mal a pior no MDB catarinense. Boa parte do partido torce para o ex-prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli, desistir de uma vez da pré-candidatura ao governo do estado, deixando o caminho livre para o apoio ao governador Carlos Moisés ou mesmo a outro pré-candidato. Apoio, aliás, que algumas lideranças já formalizaram, inclusive o presidente estadual do partido, deputado Celso Maldaner, que vai de Moisés. Porém, ainda tem liderança emedebista que aposta em Lunelli. Um destes líderes é o deputado federal, Rogério Peninha Mendonça (MDB), que decidiu criar um fato novo ao mudar a posição inicial de não concorrer nas eleições deste ano. Em mensagem enviado à imprensa no final de semana, Peninha lançou sua pré-candidatura ao Senado Federal. E mais: disse que só desiste em favor de Antídio Lunelli. Digamos que o deputado Peninha é uma espécie de "flanelinha", ou seja, tá guardando a vaga para o ex-prefeito de Jaraguá do Sul enquanto não vem a decisão final.
Racha 2
Enquanto o MDB se debate internamente, Lunelli apareceu essa semana em programa de rádio e televisão do partido apresentando suas propostas para governar o Estado. Na verdade, a mensagem era endereçada muito mais aos líderes do partido, a quem ele também enviou carta reafirmando a intenção de manter a pré-candidatura. Acontece que desse jeito, o MDB, maior partido do estado, só abre espaço para outros pré-candidatos crescerem. Agora, é bom também ficar de olho no índice de rejeição de alguns pré-candidatos.
Racha 3
Com essa indefinição do MDB, o prefeito Kleber Wan-Dall continua entre a cruz e a espada. Já assinou aquele famigerado documento de apoio à pré-candidatura à reeleição do governador Carlos Moisés, junto com outros 14 prefeitos, iniciativa esperta do prefeito de Blumenau, Mario Hildebrandt, e recebeu puxãos de orelha da direção municipal do partido, porém, continua dizendo que aquele foi um ato político e que a sua decisão final depende da decisão do MDB estadual e o que o governador Moisés tem para Gaspar. Kleber quer o governo do estado fazendo obras dentro de Gaspar, independentemente de quem será o próximo governador. O prefeito tem pouco mais de dois anos para justificar a sua desistência da disputa à vaga na Assembleia Legislativa.
Mudanças
O relacionamento entre Legislativo e Executivo é tão tranquilo e sereno, que o Prefeito Kleber Wan-Dall se deu ao luxo de tirar da Casa de Leis os dois vereadores emedebistas mais experientes e colocá-los em cargos de primeiro escalão do governo municipal. Chico Anhaia, o mais ferrenho defensor do governo Wan-Dall se encaixa perfeitamente no papel de articulador político na chefia de gabinete. Já o vereador Junior Hostins, bom de discurso e de CPI, vai tentar usar da sua experiência no governo petista para resolver o problema da saúde no governo emedebista. Se fizer um bom trabalho, pode ser lembrado para a majoritária em 2024.