
Kelly enfrenta o câncer e busca ajuda para tratamento

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Kelly conta com o apoio do marido e dos filhos na luta contra a doença (Fotos: Divulgação)
Kelly Brittes precisa de um remédio que custa R$ 44 mil a dose
Diagnosticada com câncer no colo do útero e no útero em 2023, Kelly Corlatti Brittes, de 39 anos, enfrenta uma batalha difícil pela vida. Mesmo após passar por tratamentos agressivos, incluindo quimioterapia, radioterapia e braquiterapia, a doença se agravou e se espalhou para outras partes do corpo, atingindo a uretra, canal da uretra e a perna. Em setembro de 2024, uma metástase no pescoço revelou que seu organismo não estava mais respondendo aos tratamentos convencionais.
Diante desse cenário, a equipe médica indicou a imunoterapia como única alternativa para tentar estabilizar a doença e, na melhor das hipóteses, fazê-la regredir. No entanto, o medicamento necessário, pembrolizumabe, não é fornecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O pedido de Kelly foi negado sob a justificativa de que a medicação não faz parte do quadro de medicamentos de Alto Custo oferecidos gratuitamente pelo sistema. Agora, ela precisa custear 35 aplicações do remédio, cada uma no valor de R$ 44 mil, um custo impossível para sua realidade.
Casada há oito anos com Claudir Cardoso, de 51 anos, Kelly conta com o apoio incondicional do marido, que precisou abandonar seu trabalho como zelador na Escola Olimpio Moretto, no bairro Gaspar Grande, para cuidar da esposa e dos filhos. Apesar da força que busca demonstrar no dia a dia, Claudir também sente o peso da situação. “Em alguns momentos eu vejo ele distante, visivelmente abalado com tudo o que estou passando. Já chegou a me dizer que gostaria que a doença fosse nele e não em mim”, relata Kelly.
A família mora em Gaspar, onde Kelly divide sua rotina com o marido e quatro de seus cinco filhos: Anne Karolinne, de 2 anos, Henry, de 3, Ana Clara, de 5, e Maylon, de 17 anos. Sua filha mais velha, Nicolly, de 24 anos, mora em São João Batista, no Vale do Tijucas. A situação afeta diretamente as crianças, que, mesmo pequenas, percebem a gravidade da doença. “Todos eles vivem apreensivos e com medo, pois essa é uma doença instável. Nos momentos de crise, a Ana Clara se junta comigo e, enquanto chora, pede para Jesus me curar. O Henry me dá bastante força, fala que vai lutar comigo e ser minha força. Tão pequenos e ingênuos, sem saber a gravidade da doença, mas é de Deus e através deles que tiro forças para lutar diariamente”, desabafa.
Diante da negativa do SUS e da urgência do tratamento, Kelly pede ajuda da comunidade para arrecadar o valor necessário para comprar o remédio. Ela disponibilizou um Pix para doações: 47997386502, e em breve também pretende abrir uma campanha online para ampliar a arrecadação. “É uma luta pela minha vida, e eu conto com cada ajuda para conseguir esse tratamento”, afirma.
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O medicamento necessário não é fornecido pelo SUS (Divulgação)
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O medicamento necessário não é fornecido pelo SUS (Divulgação)
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O medicamento necessário não é fornecido pelo SUS (Divulgação)
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Kelly conta com o apoio do marido e dos filhos na luta contra a doença (Divulgação)
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Kelly conta com o apoio do marido e dos filhos na luta contra a doença (Divulgação)
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Kelly conta com o apoio do marido e dos filhos na luta contra a doença (Divulgação)
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Kelly conta com o apoio do marido e dos filhos na luta contra a doença (Divulgação)
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Kelly conta com o apoio do marido e dos filhos na luta contra a doença (Divulgação)
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