Juçara esclareceu a ação realizada no cemitério municipal de Gaspar

A Coordenadora do Controle de Endemias da Vigilância Ambiental da Prefeitura de Gaspar, Juçara Spengler, explicou a diferença entre focos e potenciais focos de dengue, que causou mal entendido e cobrança do vereador Thímoti Deschamps (União Brasil) em discurso na tribuna da Câmara Municipal na última sessão legislativa, realizada no dia 11 de fevereiro. A manifestação acabou gerando críticas de internautas à notícia veiculada pela imprensa.

 

Mudança na lei pretende permitir a volta dos vasos com furtos e flores artificiais aos cemitérios municipais de Gaspar
  • Mudança na lei pretende permitir a volta dos vasos com furtos e flores artificiais aos cemitérios municipais de Gaspar (Fotos: DIVULGAÇÃO PMG)

“Potenciais focos são locais, recipientes, propícios para o acúmulo de água parada e/ou que já contenham água parada e que podem vir a se tornar criadouros de larvas do mosquito Aedes aegpyti”. E foi isso, segundo Juçara, que foi encontrado durante uma ação da Vigilância Ambiental no cemitério municipal do Bairro Santa Terezinha e divulgado pela Diretoria de Comunicação da Prefeitura de Gaspar a todos os órgãos de comunicação da cidade e região em meados do mês de janeiro (logo após a enxurrada).

Além dos 400 “potenciais” focos de dengue no cemitério, os agentes localizaram 280 vasilhas, incluindo vasos, floreiras, casinhas de colocação de velas, embalagens, potes, vidros e pratinhos sem furos, todos contendo água acumulada. Esses ambientes são propícios para que o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, deposite suas larvas, porém não significa que foram encontrados 400 focos de dengue.

Segundo Juçara, um foco é confirmado quando, no local com água parada, são encontradas larvas do Aedes aegypti, o que não foi o caso nessa ação específica da Vigilância Ambiental.

Juçara esclareceu a diferença entre focos e "potenciais" focos
  • Juçara esclareceu a diferença entre focos e "potenciais" focos (Fotos: Arquivo Pessoal)

“Essas larvas são coletadas pelos agentes da Vigilância Ambiental e encaminhadas para análise no laboratório de entomologia em Blumenau. Quando identificado que se trata do Aedes aegypti, o local/recipiente passa a constar como foco de dengue”.

O vereador Thímoti, autor de uma emenda, em tramitação na Câmara Municipal, que pretende modificar a Lei 3.613/2014 liberando o uso de flores artificiais no cemitério municipal, publicou um vídeo na sua rede social Instagram na sexta-feira (story), dia 14, desfazendo o mal entendido, porém, a publicação tem prazo de apenas 24 horas de leitura.

 

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