Suspeito de duplo homicídio simulou conversa com a mãe para despistar a polícia
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O crime teria como objetivo garantir a herança (Fotos: Reprodução/Redes Sociais )
Investigação revela detalhes do crime premeditado e busca identificar comparsa do jovem, que permanece preso
O jovem de 24 anos, preso neste domingo (1), é o principal suspeito de ter assassinado a própria mãe, Susimara Gonçalves de Souza, de 42 anos, e o padrasto, Pedro Ramiro de Souza, de 47 anos, em Itajaí. As mortes ocorreram no dia 21 de novembro, no bairro Espinheiros, e a motivação seria o interesse na herança e nos bens da família, incluindo a empresa do casal. Segundo a Polícia Civil, o suspeito chegou a simular uma conversa por WhatsApp com a mãe após o crime, numa tentativa de criar um álibi.
De acordo com o delegado Roney Péricles, o crime foi meticulosamente planejado. Na noite do ocorrido, o casal saiu para jantar, e o suspeito, junto com um comparsa ainda não identificado, aguardou por mais de duas horas dentro da casa. Quando Susimara e Pedro retornaram, câmeras de segurança registraram um grito de Susimara cerca de três minutos depois. Asfixiados, as vítimas foram encontradas pelo próprio filho dois dias depois, quando ele acionou o socorro alegando estranhar o sumiço dos dois.
Durante a operação “Saisine”, deflagrada pela Polícia Civil, foram apreendidos celulares, computadores e roupas que podem auxiliar na investigação. O suspeito, filho único e sem antecedentes criminais, teria planejado o crime devido à resistência do padrasto em incluí-lo nos negócios da família, sob a alegação de imaturidade.
Após a descoberta dos corpos, um furto foi registrado na casa, e a polícia investiga se o crime tem ligação com o duplo homicídio. Até o momento, o jovem permanece em silêncio e aguarda a conclusão do inquérito, que seguirá para análise judicial. Tanto ele quanto o comparsa poderão responder por homicídio qualificado.
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