Brasil registra segundo menor índice de desemprego da história; pequenos negócios são protagonistas na geração de empregos
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A economia aquecida contou com a força dos pequenos negócios, que abriram mais de 2,25 milhões de vagas em 2024, segundo o Sebrae (Fotos: Divulgação)
Micro e pequenas empresas impulsionam mercado de trabalho com mais de 2,25 milhões de vagas em 2024, segundo Sebrae
O cenário econômico brasileiro vem mostrando sinais claros de aquecimento, conforme revelam os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (31), indica que a taxa de desocupação no país caiu para 6,4% no trimestre de julho a setembro de 2024. Este índice, que representa uma redução de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (6,9%) e de 1,3 ponto percentual comparado ao mesmo período de 2023, é o segundo menor da série histórica, superado apenas pelo registro de dezembro de 2013, que foi de 6,3%.
As micro e pequenas empresas têm desempenhado um papel essencial nesse avanço. Segundo o Sebrae, entre janeiro de 2023 e agosto de 2024, esses negócios foram responsáveis pela criação de mais de 2,25 milhões de novos empregos em todo o país, com 232,5 mil vagas abertas apenas em agosto. Essa participação reafirma o impacto das pequenas empresas como motor da economia, responsáveis por 95% dos CNPJs e pela movimentação econômica nas diversas regiões do Brasil.
De acordo com Décio Lima, presidente do Sebrae, o bom momento econômico se deve a uma política econômica que visa incluir a população produtivamente. “Milhões de brasileiros deixaram a invisibilidade e passaram a ter direitos e inclusão no mercado. Esse é mais um indicador do bom momento econômico que o país vive hoje, com o presidente Lula e o vice Geraldo Alckmin no comando”, afirmou. Lima destacou ainda que essa inclusão tem elevado o PIB a uma projeção de 3% em 2024, sustentada pela atuação dos pequenos negócios.
Os setores de Indústria e Comércio foram os principais responsáveis pelo aumento da ocupação, com crescimento de 3,2% e 1,5% no trimestre, respectivamente, gerando juntos mais de 709 mil empregos. O rendimento médio real dos trabalhadores no período foi de R$ 3.227, e a massa total de rendimentos alcançou R$ 327,7 bilhões, representando uma alta de 7,2% em relação ao ano passado.
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