Medidas incluem limites de transferência para dispositivos não cadastrados e novas exigências para evitar fraudes

A partir de 1º de novembro, o Banco Central (BC) implementará novas regras para aumentar a segurança nas transações realizadas via Pix. Uma das principais mudanças é que transferências acima de R$ 200 só poderão ser feitas por dispositivos previamente cadastrados pelo cliente na instituição financeira, como celulares ou computadores. Para os dispositivos que não forem cadastrados, haverá um limite diário de R$ 1 mil.

Segundo o BC, essas exigências visam dificultar a ação de fraudadores. Dispositivos já utilizados anteriormente para realizar transações via Pix não precisarão ser cadastrados novamente. Além disso, as instituições financeiras serão obrigadas a adotar tecnologias avançadas de gerenciamento de fraudes, com a capacidade de identificar transações atípicas e incompatíveis com o perfil do cliente.

Essas medidas também preveem que as instituições financeiras comuniquem aos clientes, por meio de canais eletrônicos, sobre cuidados necessários para evitar golpes. A revisão de marcações de fraude, por exemplo, deverá ser feita a cada seis meses. Em casos de suspeita de fraude ou transações fora do perfil do usuário, as instituições poderão estender o tempo de processamento das transferências ou até bloquear cautelarmente as operações.

Outra novidade prevista é o Pix Automático, que será lançado em junho de 2025. Essa modalidade permitirá que os clientes autorizem cobranças automáticas recorrentes, como serviços de assinatura ou pagamentos de contas, diretamente por meio do Pix, sem a necessidade de inserir senhas ou realizar autenticação a cada operação. O objetivo do Pix Automático é facilitar os pagamentos e reduzir custos operacionais para as empresas.

Tags

  • PIX