A FECAM participou, na manhã desta terça-feira, de uma reunião com Paulo Bornhausen, secretário de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos, e Kleber Wan-Dall, presidente da entidade e prefeito de Gaspar. Na ocasião, o presidente da FECAM apresentou o projeto Rede de Prevenção a Desastres, elaborado pela entidade para auxiliar os municípios que sofreram consequências devido a problemas climáticos.

A Rede de Prevenção a Desastres é um projeto desenvolvido pela FECAM com o objetivo de criar uma rede colaborativa entre municípios, governo estadual e parceiros estratégicos. O foco é promover a cooperação e o compartilhamento de recursos, além de facilitar o acesso a financiamentos para a implementação de projetos de infraestrutura urbana, proteção de margens de rios, coleta e tratamento de resíduos, soluções habitacionais, estudos técnicos, planos de contingência e aquisição de equipamentos. A iniciativa visa preparar os municípios para enfrentar desastres naturais, minimizando seus impactos e protegendo as comunidades catarinenses.

A ideia da FECAM é firmar parcerias entre o poder executivo municipal e o governo do estado para fornecer recursos diretos aos municípios, ajudando-os a enfrentar os desafios climáticos.

Na reunião, ambas as partes discutiram exemplos internacionais de prevenção a desastres e como essa expertise pode ser aplicada aos municípios catarinenses, especialmente aos menores, que muitas vezes não dispõem de tantos recursos para esse tipo de prevenção.

Como encaminhamento, o secretário Paulo Bornhausen ficou responsável por discutir com a Defesa Civil do estado qual fundo pode ser utilizado para viabilizar o lançamento do projeto.

“Entendemos que essa temática é de extrema importância para os municípios, permitindo que se protejam e planejem ações efetivas de combate a desastres”, disse Kleber Wan-Dall, presidente da FECAM.

O secretário Paulo Bornhausen reconheceu a importância do projeto. “Estamos falando de mitigar problemas que realmente afetam os municípios. Podemos ser o primeiro estado a mitigar esses problemas no Brasil, especialmente em relação aos resíduos sólidos (como resíduos têxteis)”, afirmou.