Parte do lucro da festa será revertido para a instituição

O próximo 19 de setembro será de festa em Gaspar. Neste dia, acontece a 13ª edição do Moda e Champanhe, um evento voltado apenas paras as mulheres. O Moda e Champanhe, porém, tem outro viés, que o acompanha desde a primeira edição: o de ajudar uma instituição que cumpre o papel de socialização no município. A cada ano, a organização, que tem à frente a colunista social do Jornal Metas, Juli Deschamps, escolhe uma entidade para receber em doação parte do lucro da festa, sempre avaliando o retorno que essa doação irá trazer para a comunidade. “Neste ano, escolhemos uma instituição recém criada em Gaspar cuja finalidade é apoiar a inclusão social por meio do esporte”, revela Juli. Trata-se da Associação Vida Inclusiva (AVI), que reúne pais e paratletas de Gaspar.

A AVI, com sede no bairro Santa Terezinha, foi criada com o objetivo de apoiar o paradesporto no município. A presidente, Salete Ribeiro, mãe de Aires, um menino de 14 anos simplesmente apaixonado pelo atletismo, conta que tudo começou durante uma reunião preparatória para uma viagem dos paratletas do Programa Paradesporto de Gaspar, criado e mantido pela Fundação Municipal de Esportes e Lazer (FMEL).

“Nós, pais, percebemos que havia necessidade de ajudarmos o programa. Ali, junto com o coordenador, professores e outros pais decidimos que deveríamos criar uma associação”. Em outubro do ano passado, a primeira assembleia foi realizada. Em janeiro deste ano, a documentação estava toda pronta e a primeira diretoria oficialmente empossada. A primeira grande conquista da AVI foi a sede. Uma cunhada de Salete cedeu duas salas de um prédio na Rua José Zuchi. Desde então, a entidade vem tentando conseguir, por meio de açõs na comunidade como o pedágio, recursos para mobiliar a sala. “A doação do Moda e Champanhe chega em boa hora para equiparmos melhor a parte administrativa da associação”, diz Salete.

Com a criação da AVI, alguns pais demonstraram interesse em introduzir seus filhos no paradesporto, mas, segundo a atual vice-presidente e mãe do paratleta Arthur, Graziela Schreiber, é preciso que mais pais se envolvam no projeto. “A associação é para ajudar essas crianças, pois muitas famílias não têm condições de comprar o uniforme de treino, um tênis ou mesmo viajar para uma competição, é pra isso que serve também a AVI, mas precisamos de mais pais participando, além da própria comunidade nos ajudando com doações como essa do Moda e Champanhe”, finaliza.