Internet não é ameaça para o jornal impresso

Diretora de redação da Zero Hora apresentou ações para que jornais e internet possam ocupar seus espaços

Internet não é ameaça para o jornal impresso
Ivan Luchtemberg/JM
Qual o futuro do jornalismo impresso no Brasil com o crescimento da internet? O papel deixará de existir? Como ficam os jornais de interior neste novo cenário de comunicação? Os questionamentos foram discutidos na palestra “O futuro dos jornais”, proferida pela jornalista Marta Gleich.
Com quase 30 anos de Grupo RBS, Marta é atualmente diretora de redação do Zero Hora e dos jornais do grupo no Rio Grande do Sul: Diário Gaúcho, Pioneiro e Diário de Santa Maria. Foi a responsável pela  integração de redações online e offline, pelo lançamento dos sites de oito jornais.
Na palestra, a jornalista defendeu a tese que os jornais de interior não deixarão de existir com o crescimento da internet, e que esses veículos continuarão sendo fundamentais na propagação da notícia nas pequenas cidades, algo que não ocorre nos grandes portais. 
Ela ressaltou ainda que o importante é o conteúdo apresentado por esses veículos. Marta apresentou iniciativas para renovar os jornais e adaptá-los ao mundo digital. São elas:
> Aposta em grandes reportagens: Os grandes trabalhos jornalísitcos precisam ser explorados, independente do tamanho do veículo. Produzir matérias especiais, pautas elaboradas com mais tempo aumentam a credibilidade do veículo.
> Novo fluxo nas redações: A palestrante disse que os jornais precisam estar também na internet. E a construção da pauta deve incluir o espaço online. A produção conjunta para as duas mídias agiliza o trabalho.
> Aposta em dados, serviços e tabelas: Um material jornalístico não pode ser apenas de textos, defendeu Marta. Para ela, o uso de tabelas, infográficos e dados ajudam a melhor informar o leitor.
> Investimento em tecnologia: Os jornais de interior, de acordo com Marta, precisam modernizar suas redações. Isto é fundamental para a qualidade do produto final.
> Não cair em tentações a curto prazo: Jamais misturar o setor comercial com o editorial. A falta de independência política e econômica pode abalar a credibilidade do veículo. Outros interesses internos também devem ficar de fora das redações.
> Eventos e formatos diferenciados: Produção de cadernos especiais, eventos, criação de campanhas na cidade são ações que fortalecem a imagem e a credibilidade do jornal.

> Reempacotamento de conteúdo utilizado: Marta disse que materiais já produzidos podem ser reapresentados em formatos diferentes para o público leitor. 

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