BlackRock: a gigante financeira que administra trilhões em ativos

A BlackRock, conhecida como a gigante financeira “dona do mundo”, possui impressionantes 10 trilhões de dólares em ativos sob sua gestão, tornando-se um dos maiores fundos de investimentos de terceiros no mundo. Liderada por Larry Fink, CEO da empresa e membro de importantes grupos políticos e econômicos globais, a BlackRock exerce poder e influência em várias empresas no mundo.
No Brasil, detém 6,33% das ações da Vale, configurando-se na terceira maior acionista da mineradora. Além disso, possui uma participação de 5% na Natura.
Em visita ao Brasil em 2020, Larry disse a Candido Bracher, CEO do Itaú Unibanco, durante a 1ª Conferência Itaú Amazônia: “Acredito que se o Brasil se tornar mais sustentável, terá um fluxo elevado de capital para ajudá-lo.” A BlackRock é altamente participativa no mercado Global.
É acionista relevante em empresas globais líderes em seus setores, como Apple, JPMorgan Chase, Bank of America, ExxonMobil, Chevron, Amazon, Microsoft, Procter & Gamble, Coca-Cola entre outras.
Como acionista, a BlackRock tem o poder de influenciar as empresas em que investe, buscando promover mudanças positivas em questões como sustentabilidade, diversidade e governança corporativa.
No entanto, a concentração de poder e a necessidade de maior diversidade no mercado financeiro têm sido debatido em relação à atuação da BlackRock.

Quem é Larry Fink
Nascido em Los Angeles (EUA), Larry, 70 anos, é Bacharel em Ciências Políticas e MBA em Mercado Imobiliário. É casado com Lori Fink e têm três filhos. Larry é ativo em questões filantrópicas, atuando em várias organizações e conselhos. Ele é defensor da sustentabilidade ambiental e tem influenciado as decisões de investimento da BlackRock nesse sentido. O empresário é CEO da empresa desde 1988. É conhecido como o “Rei de Wall Street” pelo Financial Times e está na lista dos maiores líderes do mundo da revista Fortune, além de ter sido incluído por 15 anos na lista dos melhores CEOs do mundo, da Barron’s.
A carreira de Larry teve início no banco First Boston em 1976, onde se tornou membro do comitê de administração e diretor administrativo. Em 1986, um erro de avaliação resultou em uma perda de aproximadamente US$ 100 milhões para o banco. Fink pediu demissão e pouco tempo depois, ele fundou a BlackRock.