Índio gasparense está se preocupando demais com a arbitragem

Tupi I - O Clube Atlético Tupi está se preocupando demais com a arbitragem. Erros vão sempre ocorrer, e para os dois lados. Não acredito que exista algo premeditado. Se o Tupi tivesse mais tranquilidade poderia estar hoje na vice ou até na liderança do campeonato. Jogou bem contra o Cruz de Malta, mas errou um pênalti. Foi a Jaraguá do Sul e, segundo relatos, foi superior, mas só marcou um gol. Contra o Floresta voltou a jogar bem, principalmente no segundo tempo e quando era para matar o jogo errou nas finalizações e levou o empate.  

Tupi II - Se tivesse colocado a bola para dentro, o gol irregular do Botafogo só teria efeito para saldo de gols e o juiz do jogo do último domingo poderia ter dado 15 minutos de acréscimo que o Floresta não empataria o jogo. Portanto, falta tranquilidade para o time na hora das finalizações. Ou será treino? 
 
Copa 2014 I - Não sou contra a realização da Copa das Confederações e da Copa do Mundo no Brasil, mas da forma como foi e está sendo conduzido o processo. A escolha das sedes foi política, caso contrário a cidade de Brasília-DF não teria sido incluída, afinal, lá nunca existiu futebol. A média de público nos três últimos campeonatos do DF foi de duas mil almas, mas o estádio Mané Garrincha terá capacidade para 70 mil espectadores e irá custar mais de R$ 1 bilhão (863,2 milhões para a estrutura e R$ 173,9 milhões para a cobertura). Além disso, as obras estão atrasadas em praticamente todas as sedes, além de superfaturadas. E vão ficar ainda mais superfaturadas na reta final quando o “caráter de urgência” for declarado, liberando os Estados de licitação pública. Felizmente, a presidente Dilma Roussef vetou, na semana passada, a lei que pretendia liberar recursos do FGTS para custear as obras. Imagine, tirar o dinheiro que você, trabalhador, desconta do seu suado salário todo o mês para investir em um evento particular.
 
Copa 2014 II - O projeto de lei Geral da Copa, que está sendo discutido no Congresso, é uma afronta à soberania nacional. O artigo 26 prevê, por exemplo, a concessão de vistos, sem qualquer restrição, para a entrada no País de todos os membros da FIFA, convidados da entidade ou qualquer outro indivíduo indicado pela entidade máxima do futebol. Ou seja, nossas fronteiras estão abertas para a FIFA traficar pessoas.
 
Copa 2014 III - O projeto de lei também exime a FIFA de quaisquer prejuízos durante o Mundial: “A União responderá pelos danos que causar, por ação ou omissão, à FIFA, seus respectivos representantes legais, empregados ou consultores, na forma do art. 37, §6º, da Constituição”. Assim fica fácil, né? 
 
Copa 2014 IV - A Lei, imposta pela FIFA, instala um governo paralelo no Brasil, pois prevê prisão e estabelece até pena de três anos de detenção para quem cometer crime contra a propriedade industrial, ou seja, usar algum produto da entidade sem autorização para fins comerciais. Ué!? No Brasil já não existem leis para punir este tipo de crime?    
 
Copa 2014 V - Por fim, o ponto mais polêmico: a liberação da venda de bebida alcoolica nos estádios durante a Copa. O Congresso vai ceder a mais essa exigência da FIFA. Há seis anos, o Estatuto do Torcedor proibiu o comércio de bebidas alcoolicas. Como se trata de um Direito Comercial, somente a União pode legislar sobre a matéria. No entanto, os deputados querem transferir a decisão para os Estados. Outros parlamentares defendem a mudança no Estatuto do Torcedor para liberar a venda de bebida alcoólica durante e depois da Copa. A proibição foi uma conquista para ininir a violência nos estádios de futebol do Brasil, e derrubá-la é um retrocesso. A FIFA também quer acabar com a lei que garante meia-entrada para idosos.