

-
Edição Mercado e Negócios de 10/04 (Fotos: Jornal Metas)
A Câmara de Vereadores de Itajaí aprovou, por 11 votos a 1, a moção nº 7/2025 que declara o presidente da República como “persona non grata” no município. A principal motivação do documento foi a retirada da gestão municipal do Porto de Itajaí, o único porto do país com gestão local desde os anos 1990, o que é interpretado como uma retaliação política. A federalização transferiu o controle para a Autoridade Portuária de Santos (APS), considerada concorrente direta, e abriu espaço para nomeações políticas, segundo o texto da moção.
Outros pontos citados incluem o enfraquecimento do poder de compra, descontrole fiscal, alta inflacionária e políticas externas polêmicas. A moção ainda expressa preocupação com suposto apoio a regimes autoritários e grupos considerados extremistas, além de críticas à relação institucional com o governador de SC, Jorginho Mello (PL).
Apesar da justificativa política, o governo federal afirma que, após assumir a gestão, garantiu investimentos, regularizou a operação portuária e aumentou o faturamento do porto em 30%. O superintendente João Paulo lembrou que o governo federal assumiu dívidas da autoridade portuária e viabilizou a arrecadação de ISS pelo município. Ainda assim, setores locais apontam aumentos em custos operacionais e mudanças que geram apreensão entre empresários.
Fonte: https://perfildaindustria.portaldaindustria.com.br/
Deixe seu comentário