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Coluna Mercado & Negócios de 21/11/24 (Fotos: Jornal Metas)
O Brasil assume a presidência do G20 em um momento decisivo para o futuro do planeta. Desde dezembro de 2023, o país lidera o maior fórum de cooperação global, com a missão de articular soluções para questões urgentes, com um foco nas desigualdades sociais, sustentabilidade e financiamento para o combate às mudanças climáticas, o país está liderando uma agenda ambiciosa em 2024. O G20, composto pelas 19 maiores economias e a União Europeia, se reúne em várias cúpulas, sendo a Cúpula de Líderes o momento culminante, onde são discutidas questões globais, como a crise climática e as transições energéticas.
O processo para chegar a essas decisões envolve intensos debates entre diplomatas, chamados sherpas, que organizam o trabalho em 15 grupos temáticos, incluindo saúde, turismo, comércio, educação e empoderamento feminino. A presidência brasileira trouxe inovações, como uma maior integração entre os debates econômicos e sociais, além da criação da inédita Cúpula Social. Essa nova iniciativa busca incluir mais atores não governamentais nas discussões, refletindo uma abordagem mais inclusiva.
Entretanto, as divisões entre os membros do G20 continuam sendo um desafio. A oposição da Argentina à taxação dos super-ricos e a falta de consenso em torno das questões geopolíticas, como os conflitos na Ucrânia e no Oriente Médio, são exemplos de obstáculos à elaboração de um documento final que reflita a unidade do grupo. A presidência brasileira, portanto, enfrenta um cenário complexo, mas com um papel decisivo na formulação de soluções globais para os grandes problemas do nosso tempo.
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