Edição 654 - Metas nos Bairros N104

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Em novembro de 1960, aconteceu a ordenação episcopal do padre franciscano Dom Carlos Schmitt. A sagração foi presidida pelo próprio Papa da época, João XXIII, em Roma. Natural de Gaspar, Dom Carlos havia completado 41 anos de idade. Antes de partir para Dourados (MS), onde tomou posse na diocese em 8 de janeiro de 1961, o bispo posou para essa foto ao lado de vários membros da grande família Schmitt. Em 21 de fevereiro de 1970, Dom Carlos renunciou ao cargo.

Vamos fazer
o impossível?

O ser humano é movido a desafios, mas há alguns deles que, por sua dimensão, parecem antecipadamente sem solução. O que dizer do desafio de salvar o planeta? Sempre há os pessimistas a enfatizar veementemente que é “impossível, melhor nem tentar”. Ou então a argumentar que, por mais que se dedique à causa, o efeito será sempre imperceptível. São formas de convencimento de efeito paralisante, que devem ser colocados de lado por quem se dispõe a desempenhar algo de bom.
Devemos refletir sobre os ensinamentos dos chineses, destacando que “a volta ao mundo começa com um passo” e como nos ensina São Francisco de Assis, “comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível e, de repente, você estará fazendo o impossível”.É reunindo pessoas entusiasmadas e apaixonadas pela vida que podemos interagir e fazer real o “impossível”. Imagine o que aconteceria se todos os habitantes fizessem pequenas ações em favor da natureza. Se cada um plantasse uma árvore, seriam aproximadamente 7 bilhões de árvores. São as pequenas ações de cada um que, quando somadas, fazem a diferença, contribuindo para o bem-estar e qualidade de vida. Empresas, organizações não-governamentais e governos estão aprendendo (aos poucos) que juntar e unir forças são o melhor caminho na direção do lucro social, resultando em menos custo e muito mais resultado.
“As parcerias podem trazer mais eficiência às transformações. Empresas, governo e organizações da sociedade civil têm percebido que as relações de parceria socializam conhecimentos, experiência, aprendizado e recursos, e têm consequências mais satisfatórias do que obteriam com atuações isoladas”. Não é um fim em si mesmo, mas um instrumento de transformação cada vez mais necessário diante dos desafios.
... juntar e unir forças são o melhor caminho na direção do lucro social...,

Ponto de vista

Partido do “Desestabilismo”
No emaranhado de siglas, destaca-se o PD - Partido do “Desestabilismo”, que virou moda e reúne o maior número de filiados. O cidadão menos atento acredita que o PD vai fiscalizar os atos dos poderes constituídos (Executivo, Judicário e Legislativo), e empresta seu apoio. Do outro lado, o PS - Partido da Situação. Como diria Shakespeare, “existem mais coisas entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia”. E nesta seara política muito mais. 
Sem essa de centro-esquerda,  centro-direita e neoliberalismo. Estas pseudocorrentes e filosofias há muito caíram na vala comum. O que muda hoje é a maneira como se comportam os filiados do PD (denuncistas) e os do PS (dinheiro na cueca é um bom argumento). Ora, se navegamos em águas democráticas é lógico que o PD terá mais sucesso, ou melhor, mais eco nos meios de comunicação. É uma velha tática que sempre dá certo: a imprensa prefere a notícia ruim. É a que vende jornal e segura a audiência. Por isso, é mais fácil manter a língua afiada contra os desafetos do PS. 
A crítica do PD é revanchista, oportunista e, geralmente, descamba para o pessoal. Todavia, de tanto verem triunfar a nulidade de seus ataques unilaterais, os filiados do PD se tornam chatos, repetitivos, enfadonhos e caem no descrédito. No fim, acabam se bandeando para o PS. Exemplos não faltam.
Alexandre Melo
jornalista e Editor do Metas nos Bairros      

Truticultua Bertoldi
Na edição anterior do Metas nos Bairros, erramos na informação publicada na página 8. Os preços praticados no Restaturante Truticultura Bertoldi são os seguintes: de terça à sexta-feira R$ 18,00 por pessoa. Sábados, domingos e feriados R$ 22,00. Crianças até 10 anos não pagam.

Igreja Adventista
Leitor  atento corrige a informação de que a Igreja Adventista fica no Alto Gasparinho. Na verdade, o templo está no Gaspar Alto, uma região colonizada por alemães. Portanto, não pertence ao roteiro Vila d’Itália, conforme noticiado na página 5 da edição anterior do MB.