Pimenta
COLUNA
Por José Roberto Deschamps | [email protected]


Baú

Não podemos concordar, achar normal que das 42 casas prometidas, apenas seis tenham sido construídas em três anos.

Por Giovanni Ramos, interino

Baú - Que me desculpe a Cohab, mas qualquer desculpa sobre o atraso na construção das moradias para os desabrigados no Complexo do Baú não será aceita. Não podemos concordar, achar normal que das 42 casas prometidas, apenas seis tenham sido construídas em três anos. É bom sempre lembrar que não estamos falando de áreas invadidas, os desabrigados do Baú são pessoas cujas famílias moram há décadas na região. Em locais que sempre foram considerados segudos. Uma falta de consideração, uma irresponsabilidade do poder público, uma vergonha a situação das moradias na região.

Baú (2) - Refazer pontes construídas e já destruídas após 2008 também é outra vergonha que vai para a conta do Estado. E refazer vai custar o dobro do original. O dinheiro é público, é nosso, e sairá mais caro por incompetência (espero que seja mesmo isso e não algo pior). As obras de reconstrução da enchente de setembro em Gaspar também serão feitas pelo Estado, pelo mesmo Deinfra. Vamos ficar de olho.

Baú (3) - Há exatos seis meses, uma comitivida de deputados da Assembleia Legislativa visitou o Complexo do Baú. O secretário de infraestrutura, Valdir Cobalchini, estava presente. De lá para cá, pouca coisa mudou, infelizmente.

Reconstrução - O cenário no Morro do Baú, três anos depois da tragédia, é realmente desolador. Mas não é só lá que os problemas ocorreram. Em Gaspar, temos a vergonha do loteamento às margens da BR-470 no Margem Esquerda. Casas prontas e não entregues. Blumenau adotou a construção de apartamentos para os desabrigados pelo Minha Casa, Minha Vida, mas esqueceram de olhar as vagas nas salas de aula, postos de saúde. Tem escola sofrendo com superlotação por falta de planejamento. Infelizmente, a reconstrução foi outra tragédia no Vale...

Reconstrução (2) - Mas não vamos esquecer das podridões da sociedade durante a reconstrução do Vale. Pessoas querendo retirar o FGTS mesmo não sendo atingidos, falsos voluntários roubando donativos nas centrais de triagem, sem contar aqueles que vieram de fora e tentaram se passar por desabrigados para ganhar residências.

Perguntar não ofende - Por que obras como construção de pontes não foram feitas pelas secretarias de obras dos municípios? Por que o Deinfra ficou com a maioria dos trabalhos? Direto com as prefeituras não era mais ágil, mais prático?

Retorno - depois de um mês afastado por causa de compromissos com outros projetos da empresa, o diretor do Jornal Metas José Roberto Deschamps retorna à coluna Pimenta na próxima edição.

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